terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ano Novo!

          Além do Natal, eu também gosto do Ano Novo. Sinto mais ou menos como se fosse uma repescagem das comemorações de Natal: se não deu para comemorar o Jingle Bells do jeito que se queria é possível faze-lo na festa da virada. Até porque, na maioria dos casos, Natal costuma ser uma celebração familiar _e principalmente Santo_ o Reveillon ...nem tanto. Você mantém a pose no Natal para fazer a média com as autoridades do clã e aproveita o Reveillon para meter o pé na jaca!
         Agora, verdade seja dita: muitas vezes o motivo de se comemorar virando todas na virada (trocadillho besta!) é porque o (a) fulano (a) já suportou o que podia e o que não podia das agruras familiares no Natal.  Ninguém merece isso duas semanas seguidas. O tio que toma todas, mas se recusa a rachar as despesas de bebidas, a ciumera das noras que disputam quem vai dar o melhor presente para a sogra, a sogra trocando alfinetadas com a segunda mulher do filhinho caçula (não que ela gostasse da primeira), a molecada correndo por causa da overdose de açúcar, sem freio algum por que os pais sempre acham que errado é o filho dos outros, e assim vai...
         Além desse caráter de descarrego pós-Natal, a festa de Ano Novo ainda tem uma faceta carnavalesca. Da mesma forma que as pessoas cometem todos os pecados da carne antes da Semana Santa, no Reveillon as pessoas caem na esbórnia porque juram de pé junto que no ano seguinte vão se tornar pessoas melhores! É mais ou menos como uma potencialização da preparação para o regime que começa na segunda-feira. O problema é que ao acordar ao meio dia do dia 1º, além de estar se sentindo um lixo (tanto faz se pelo álcool ou pelo excesso de comida), você já perdeu o horário da caminhada matutina que pretendia fazer e a geladeira está cheia de sobras apetitosas que não podem ser desperdiçadas. Tem problema não. Na próxima segunda sem falta começo a praticar minhas resoluções de Ano Novo!    

        

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Boas Notícias!

             Já no espírito natalino  eu gostaria de divulgar alguns sites e campanhas legais. Depois do último post, meu irmão me mandou o link do site http://www.umavidamelhor.org/ . É um site que divulga valores (entre eles a educação). Já a Carol está divulgando pelo Skype dela o http://www.doepalavras.com.br/. Nesse site é possível participar de uma campanha do Hospital Mário Penna. Você doa palavras de incentivo para pessoas que estão internadas fazendo tratamento contra o câncer. Elas podem ver as mensagens na rede de tv do hospital. Tem também a campanha de Natal dos Correios http://www.correios.com.br/papainoelcorreios2010/. Você vai até os Correios e seleciona uma cartinha. Depois é só entregar a cartinha com o presente até a data estipulada pelos Correios (acho que esse ano é dia 20/12)
            Existem vários projetos legais no mundo todo. Acho bom divulgar notícias boas de vez em quando.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Educação - Passe Adiante!


           Eu adoro fim de ano, adoro Natal. Pode falar que a comemoração do Natal é americanizada e capitalista. Não estou nem aí. Diga-se de passagem meus primeiros natais foram americanos. Mas isso é outra história. Adoro a decoração, adoro o tempo de chuva, gosto das músicas, das comidas, de preparar alguma coisa para a chegada dos meus irmãos, de reunir a família na cozinha e rir dos casos de sustos engraçados, de situações que cada um passou, ficar meio ressabiada com os casos estranhos ou de fantasmas. Gosto de achar presentes não mecessariamente caros (até porque não tenho verba para isso), mas que eu acredite que a pessoa vá gostar.


Gosto de bordar botinhas de natal e dar de presente. De preferência para amigos que têm crianças. Gosto de ouvir depois sobre a reação das crianças. Adoro Natal e o Reveillon por extensão!
              No entanto, é justamente nessa época de fim de ano, que uma das coisas que mais me irrita fica mais evidente: a falta de educação. Eu sei que todo estudante está estressado por causa das provas finais, todas as donas de casa estão estressadas porque têm de preparar tudo para receber a família ou para viajar, todos os trabalhadores estão estressados porque têm de planejar o fim de ano e o chefe ainda não disse se ele/ela vai folgar no Natal ou no Ano Novo.
              É aí que tá! Se todo mundo sabe que todo mundo está estressado a educação e civilidade deveriam ser maiores para evitar dor de cabeça. Mas nããããããããããoooo. Tem que furar fila, ultrapassar pelo lado errado, tem de buzinar antes de completar um segundo que o sinal abril, tem de estacionar em lugar errado bloqueando a passagem no estacionamento do supermercado ou da porta da garagem, tem de mandar derrubar a bolsa da doninha para distraí-la para se conseguir pegar o último peru que ela estava quase pegando....
           A lista é imensa e espantosa. O pior de tudo é que a falta de educação existe o ano inteiro. Falta de educação, de cidadania, de civilidade. A coisa é tão feia que já perdi a conta das vezes em que pessoas me olharam com olhos arregalados depois de eu ter feito algo como dar a preferência para um idoso na fila, ou dar bom dia. Lembro de uma vez que fui num supermercado lá pelas 10 horas da manhã e respondi a um bom dia da moça do caixa. Ela olhou espantada e disse que eu era a primeira a responder o bom dia dela, só não sei se ela se referia naquele dia ou desde que começou a trabalhar lá. É triste.
           O pior é que eu acredito que má educação chama mais má educação. Pensa bem, você está estressado, um infeliz que também está estressado te fecha no trânsito e ainda por cima te xinga. Você chega no supermercado mais estressado e acaba sendo rude com a moça do caixa que fica estressada e acaba tratando mal outro cliente ou o empacotador e assim a coisa vai espalhando.
           Por isso, antes do fim de ano começar a esquentar muito, gostaria de deixar uma campanha pela educação. Acima de tudo em momentos de estress. Quem sabe, boa educação também chama boa educação? Sei que é difícil e que a gente esquece às vezes. Mas, se todo mundo praticar sempre que lembrar já vai ajudar muito. Educação - passe adiante!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Chiavenato Nada! É SuperNanny!

           Quem já estudou alguma coisa relacionada a administração com certeza já ouviu falar de Idalberto Chiavenato, principalmente quem fez alguma disciplina de gestão de pessoas. Eu mesma tenho dois livros dele. Ambos da área de RH. Nesses livros, é possível achar entre outras coisas, vários estudos e técnicas sobre motivação e liderança. Muito bons, muito úteis.
            No entanto, outro dia, assistindo o programa Supernanny no GNT, reparei como RH tem muito de psicologia infantil. Os pais têm de aprender a ser líderes que motivam seus filhos a fazerem o que é melhor para eles mesmos e para a empresa, digo, família. Não é fácil. Por exemplo,  muitos pais tem o péssimo hábito de "bater e soprar" o que envia sinais truncados aos subalternos, digo, pimpolhos.
            Vendo o programa pude reparar que muitos gestores têm problemas muito semelhantes aos dos pais, como não saber a diferença de impor limites e de estapear o cocuruto do moleque, digo, funcionário, digo....ah! nem sei mais!
              Fiquei pensando como as técnicas da Supernanny Jo Frost poderiam ser aplicadas com funcionários, clientes (sim, muitas vezes clientes precisam ser educados), namorados (as), etc e tal.
              Eis que num belo dia na empresa, chega a Dona Mary Poppins! Ela se depara com os funcionários que se recusam a usar os EPI´s e vivem enganando na limpeza. Ela dá aquele olhar de reprovação e começa a cantar "A Spoonful of Sugar" e todos os funcionários começam a trabalhar sorridentes e cantarolantes.
             Mas, o Silveirinha se recusa a fazer as tarefas mesmo assim. Bronqueia e ameaça a chamar o sindicato. Num dá outra: Dona Mary Poppins coloca ele direto no time out. Não sem antes instruir o gerente para falar com o Silverinha pensar no que ele fez. Passado o tempo, o gerente acompanhado de Dona Mary Poppins pergunta ao Silverinha se ele sabe o motivo do castigo. Silverinha,  com os olhos baixos, resmunga que ele não tinha sido um bom funcionário. Pede desculpas fazendo beicinho. O gerente e Silverinha se abraçam com olhos lacrimejantes. E esse foi mais um trabalho bem feito da liga das Supernanys!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cada Um Com Seu Idioma!

            Eu acredito sinceramente que a base da maioria das tramas de peças teatrais, filmes, seriados, novelas e afins está nos ruídos e/ou lapsos de comunicação. Repara para você ver. Aposto que a saga do Harry Potter não chegaria nem a metade se ele falasse mais com o Dumbledore e vice-versa. Orgulho e Preconceito não existiria, o mesmo posso dizer de Muito Barulho Por Nada. Nas novelas então, nem se fala.
           O mais interessante disso tudo é que os ruídos acontecem numa comunicação estabelecida entre pessoas falantes do mesmo idioma. Ao menos em tese. Isso porque é o mesmo idioma, mas sub dialetos diferentes. Eu poderia cair mais fundo no cliché e falar o quanto isso enriquece a língua, mas isso não me interessa muito. Prefiro falar das reações das pessoas diante de um choque de sub dialetos. Como minha mãe que ficou horrorizada quando soube por um rapaz muito bom, mas falante de sub dialeto diferente, que uma determinada rua da cidade tinha sido toda "assaltada". A sorte foi ela ter ficado calada até ele ter explicado que com a rua "assaltada" (asfaltada) não tinha mais buracos. Imagine o que ele iria pensar de minha mãe se ela se manifestasse contra o fato da rua não ter mais buracos?
            E se alguém perguntasse a você se já comeu "oponobis" ( ora-pro-nóbis), se já andou na "combida" (Combi), ou fez compras no "chopi" (shopping)? Você já ouviu dizer que determinado desodorante é ótimo porque com ele você não soa nem fode? Ao menos nesses casos, você pode se guiar pela fonética e pelos contextos e contornar a situação.
           No entanto, quando há um choque de sub dialetos em que as regras do idioma de cada um é diferente a coisa complica. Por exemplo quando conheci um cara que tinha mania de "des". Ele dizia coisas como "a importância de se desvalorizar os funcionários da empresa" ou "a gente tem de se despreocupar em se desatualizar". O indivíduo sempre metia um "des" ao falar no infinitivo. Custei a perceber que ele não era um sacana. Já pensou esse cara numa situação delicada como dando um depoimento para a polícia? "Pode perguntar para a minha esposa seu delegado. Garanto que ela vai desmentir tudo". Aí´, só rezando para o delegado falar a mesma língua.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Autorevolução

            Toda vida sempre fui sonhadora. Sempre fico sonhando com auto revoluções como aquelas que acontecem nos filmes com cenas rápidas e ao som de uma música. Não que eu tenha algum dia subido uma escadaria ao som da música do Rocky Balboa, mas sempre sonhei com uma revolução pessoal. Algumas eu consegui executar muito bem, outras nem tanto.
           Muitas vezes, geralmente no momento em que abro os olhos de manhã, penso que minhas ambições são ridículas e muito provavelmente impossíveis. Não gosto dessa sensação. Parte de mim sabe que o que eu sonho é bem fora da realidade, mas e daí? Sonhar ainda é de graça! E se eu vou sonhar é melhor fazer isso com tudo que eu tenho direito. Ouvi uma vez, não sei onde, que devemos "sonhar grande e agir pequeno". Acho que faz muito sentido. A vida, por mais que gostaríamos, não têm videoclips de auto revolução. A coisa acontece mais devagar. Mesmo vendo sentido nisso, às vezes me frustro porque gostaria que as coisas acontecessem de forma mais rápida e fácil (quem não quer?). Mesmo assim, acho que o sonhar grande e agir com passos de bebê ainda é a melhor forma.
          Vou continuar agindo assim e sonhando alto. Não suportaria viver num mundo tão fincado no chão.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Família: o lado bom!

            Depois de escrever o último post, fiquei com uma pontinha de peso na consciência. Continuo pensando da mesma forma. No entanto, reparei que não mencionei as coisas boas.
            Para mim, o auge da coisa se dá nas reuniões de cozinha. Preferencialmente, em torno de algum experimento culinário. Se a comida for boa, ocorre a coroação do momento. Se for ruim, vai ser mais uma história engraçada para a próxima reunião (como a tentativa de salada de cereais do ano novo de 2008 - não pergunte!).
            A tal da pochete da genética também tem coisas boas. Como por exemplo, quando descobri que tinha habilidade para fazer croché ou quando a gente descobre que tem semelhanças com aquele parente que adoramos!
             Venho de família grande. Muitos irmãos - não tantos quanto meus pais, mas mais do que a média atual - muitos tios, muitos primos. Tenho que confessar que essa profusão de gente já coloriu muito minhas férias!
             Além do mais, se você ficar atento às idiossincrasias de toda essa parentada que te cerca, vai descobrir muita coisa engraçada. É assim que todo mundo sabe que o Tio Afonsinho vai fazer o parlatório de ano novo, que a Tia Marilde vai apertar suas bochechas a ponto de você repensar suas opiniões sobre cirurgias plásticas e que a Bisa vai atravessar a sala com o penico cheio de xixi no momento em que a casa estiver mais cheia!
            São personagens! São seres que, querendo ou não, compõem o livro de nossas vidas e ajudam a definir o nosso personagem.         

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Família!

            Após um longo período de vazio criativo (também conhecido como preguiça de pensar) resolvi que já era hora de encarar o boi pelos chifres e fazer uma nova postagem. Assim, resolvi escrever sobre um tema bastante recorrente na vida de todos: a família!
            De vez em quando, parece que o assunto vira pauta de todo mundo. E não tem escapatória. More você do outro lado da rua ou a 1000km de distância os absurdos familiares vão te achar! Pergunte para qualquer terapeuta quem é o responsável pelos seus pinos frouxos? A forma e os floreios podem variar, mas o conteúdo é o mesmo: a família.
           O pior é que ela age em duas frentes: o meio e a genética. Acho que a genética é como uma pochete em que a gente carrega a família para todo canto e banda. Você vai para outro lado do mundo. Jura que nunca vai agir como seu pai, sua mãe ou a tia fulana. E não é que do nada, num momento de impulso, você não solta uma frase ou faz um gesto igualzinho ao da pessoa em questão?! Mas não é preciso se descabelar. Isso não é uma condenação. São só atos falhos irritantes para lembrar que temos família.
            O interessante é que ela, a família, vai aumentando. Você tem sua primeira na forma dos pais e irmãos. Só que seu pai também tem uma família, assim como sua mãe. Então você tem na verdade, três famílias. Aí você se casa e junta mais três famílias à suas três. Você tenta se dar bem com todos, mas é impossível. É como pisar em ovos.
            Por outro lado, se formos um pouquinho sádicos podemos rir do sofrimento alheio. É como diz aquele ditado "família é tudo igual, só muda de endereço". Então, se você está tendo problemas familiares pode saber que seu vizinho também está passando pela mesma coisa. Nas revistas de fofocas do consultório do terapeuta, as celebridades também estão enfrentando a mesma coisa. Lembra da Família Real Inglesa? E de César e Brutus? Caim e Abel? Taí uma família que deve ter passado por bastante constrangimento no almoço de domingo!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

( ! )

           Dia desses, enviei um texto para a amiga Carol dar uma olhada. Não podia imaginar que o retorno influenciaria minha vida em grandes proporções. O texto voltou todo amarelinho de correções e observações. As que chamaram mais minha atenção foram sobre o sinal de exclamação. Ela disse que parecia que tudo estava muito alegrinho. Chegou até me chamar de "exclamona"! Fiquei com a leve sensação de que deveria ter ficado ofendida....
           Na dúvida fui pesquisar no Oráculo (salve!). Lá, encontrei um link para um texto do Observatório da Imprensa intitulado "Ponto de Admiração" do Gabriel Perissé. No texto, são várias as manifestações de diversas fontes contrárias ao sinal. Para mim, o fundo poço foi a frase "O ponto de exclamação é o crachá da incompetência" dita, pelo blogueiro Rafael Galvão. A essas alturas eu já estava respirando em um saco de papel e com olhos arregalados.
            Recuperada do susto, lembrei de uma professora dos meus tempos de ...melhor esquecer. Bem, uma professora disse que o sinal de exclamação era para enfatizar emoções. Aparentemente não são todas as emoções! (sim, está certo. O sinal está indicando assombro)
             Toda essa história me fez pensar no porque de tantos erros. Acho que uma das razões é o "Word". Antes, quando era caneta no papel, éramos obrigados a pensar se estávamos escrevendo certo, a lembrar das regrinhas e decorebas. Com corretor automático a gente não gasta mais a memória. Estou começando a achar que memória é como bolsa de couro: se você não usar acaba estragando!
             Não estou fazendo manifesto contra o "Word". Acho ele muito útil. Mas vou passar a confiar menos nele e tentar botar minha cabeça para trabalhar mais e talvez comprar uma gramática atualizada. Agora você faz o que achar melhor.
           

sábado, 18 de setembro de 2010

Rapidinhas!

Tive essa conversa com um amigo do msn outro dia:

Ele: Todo mundo fala que eu sou doido!
Eu: É porque você é!
Ele: Não acho! Do meu ponto de vista sou muito normal!
Eu: Você sabe... Negação é o primeiro sintoma!
Ele: Pensei que era falar sozinho!
Eu:Não! Eu faço isso! Isso não é um sintoma!
Ele: Ah é?! e você responde as suas perguntas?
Eu: Claro!!! É grosseria não reponder quando te fazem uma pergunta direta!

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            Dia desses tocou o telefone. Era uma doninha perguntando "Boa noite! O Pedro ainda está aí?". Depois que respondi que não havia nenhum Pedro aqui ela só fez "Huuummmmm...............", pediu desculpas pelo engano e desligou. Imediatamente fiquei preocupada com o Pedro. Tive vontade de ligar e dizer que a coisa ia ficar preta para o lado dele. Mas eu não podia fazer nada! Não tinha o telefone do Pedro!
           Fiquei pensando como ele iria explicar que não só não estava aqui, como nunca esteve? Também, bem feito! Ele que aprenda a estar onde fala que vai estar! Se levar ferro o problema dele! Agora ele que não me apareça aqui nem pintado de ouro!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Técnicas de Combate e Casamento!

           Ultimamente, por motivos que não vem ao caso, estou com casamento na cabeça. Não vou me casar, mas tenho tido a oportunidade de ver um pouco mais de perto como a coisa funciona! Cheguei a uma conclusão: para se realizar um casamento é preciso conhecer o mínimo de técnicas de combate!
            Começa-se pela diplomacia na hora de escolher os convidados e de separar as mesas. Como acomodar os divorciados? E os parentes que não se suportam? Como colocar aquela tia escandalosa longe do microfone e da pista e o cunhado que bebe muito longe da manguaça?
            Chega o grande dia! A noiva que sempre sonhou com o SEU dia teve de se contentar com o fato de que ele vai ser seu e de mais três outras noivas, já que o padre agora só trabalha no atacado!
            Por causa do cronograma espremido, o pessoal tático do cerimonial está coordenado para agir às 2.000 horas em ponto! Mas o que pode o planejamento contra a imprevisibilidade dos pimpolhos... A daminha (que mais parece um suspiro de cachinhos) tentou beijar o pajem. O moleque (de cabelo engomado pela mãe e gravatinha ridiculamente borboleta) deu um soco na atrevida que caiu e quebrou os dentes de leite. A comoção no backstage é geral! "Daminha down!Repito: Daminha down!" grita a mocinha do cerimonial (aquelas de tailler e com maquiagem estranha)!
            Depois de cuidar da menina na sacristia e de dar a bronca no menino assediado, começa-se a cerimônia. A noiva está tão linda que ninguém repara na daminha com a boca parecendo overdose de botox e no pajem emburrado! Tudo acaba bem e todos respiram aliviados!
            Corre para a festa! Os noivos chegam e começam a tirar fotos. A Tia avó da noiva, meio ceguinha e usando batom vermelho "pin up" e perfume "Dama da Noite" vai toda serelepe dar aquele beijo e abraço na sobrinha. Os seguranças preparam o bloqueio. A velhinha dribla. A noiva dá um passo para trás, o noivo protege. A velhinha estica os braços para alcançar a sobrinha e ....STRIKE!!! Os seguranças numa recuperação incrível conseguem conter a tia! Na maior finesse e discrição a meliante é retirada do salão.
            Hora de jogar o buquê é outro momento esportivo. A noiva vira de costas. Conta até 3 e joga o buquê. Num momento glorioso a prima que está noiva há 15 anos usa a daminha como tamburete, pula o bolo de concorrentes, pega o buquê e ....TOUCHDOWN!!!! Enquanto ela comemora no maior estilo Michael Jackson, o noivo dela rouba uma garrafa de wisk e foge de fininho...
           A diplomacia a essas alturas já desceu ralo abaixo junto com a finesse! Todo mundo dança alegremente. E as gravatas e pashiminas que antes eram símbolo de elegância viram acessórios de coreografias constrangedoras!!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Teoria

            Relacionamentos humanos são difíceis! Mesmo quando existe afinidade, ainda há aquelas ocasiões em que o terreno fica meio escorregadio. Além disso, desenvolvemos maneiras diferentes de agir em diferentes situações do nosso cotidiano e/ou grupos sociais que frequentamos. Somos várias pessoas em uma só!
           Acredito que em algumas circunstâncias o entorno nos define. Tenho uma teoria a respeito! Relacionamentos humanos funcionam como harmonizações culinárias! Explico: o morango puro tem um gosto. Acrescente açúcar e o sabor muda, fica bem mais rico. A pimenta misturada com azeite fica muito mais ardida. Acredito que coisa parecida acontece com as pessoas. Alguns relacionamentos nos enriquece, nos torna pessoas melhores. Outros nos tornam mais submissos, ranzinzas ou até violentos. O mais interessante é que não é uma mudança de comportamento. É mais um estado momentâneo provocado por determinada companhia.
         Talvez os problemas de relacionamento ocorram devido a má harmonização de naturezas humanas. Também, isso é o que dá permitir que os próprios ingredientes cozinhem a receita. Alguém faça o favor de chamar o cozinheiro!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Idéias

            Hoje estava conversando com a Carolzinha. Estávamos conversando sobre idéias. Acho que elas são altamente influenciadas por Murphy! É só precisar ter uma idéia que parece que some toda a criatividade. O duro é quando você tem uma idéia, se distrai e, puff, lá se foi a danada! Acho que foi por isso que inventaram o brainstorm. Uma maneira de juntar fragmentos de idéias perdidas até formar uma coisa que presta!
          Aliás, esse negócio de perder idéia é triste! Principalmente quando outro acha e se dá bem com ela. Aí é phoda (com "ph" como ensinou a Carolzinha, para ficar mais educadinho e clássico!) Cheguei a perguntar para a Carol: será que Deus inspira um indivíduo e se perceber que a pessoa não está usando a inspiração Ele sopra a idéia para outro? Ela disse que já ouviu dizer que as idéias fluem e se a gente não pega, elas voam para a cabeça de outra pessoa!
        ...Fico imaginando quem NÃO inventou a roda, a luz elétrica, o zíper, o papel higiênico...essa gente toda deve estar se chutando até hoje!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Neuroses Gastronômicas: celebridades e dicas!

           Apesar de gostar de cozinhar eu sou bem chata com relação a comida. Antes eu me sentia muito e.t. a esse respeito. Aliás não tenho um relacionamento bom com comida. Ele é cheio de altos e baixos, sendo os altos quando cozinho para alguém e os baixos...prefiro não falar!
           Para minha surpresa, recentemente tenho conhecido várias pessoas com neuroses gastronômicas. Inclusive algumas celebridades:






            Gostaria de acrescentar que a gente nunca sabe as neuroses gastronômica do convidado. Por isso é bom seguir algumas regrinhas:
1) Se a visita disse que o que você serviu está uma delícia, dê a ela o benefício da dúvida ao invés de tirar a prova empurrando mais uma porção. Se ela quiser mais, deixe que ela se manifeste primeiro!
2) Tenha sempre um líquido, de preferência neutro como água, para no caso de ela não gostar. Assim ela vai ter uma ajudinha para empurrar a comida. A visita quer ser educada, facilite a vida dela!
3) Se ela recusar insista no MÁXIMO uma vez. Se a visita recusou ela tem seus motivos. Pode ser que a rejeição ao prato em questão esteja além das forças dela. É melhor ter uma desfeitinha do que ter de limpar a sujeira de uma dobradinha que voltou!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ângulo certo

           Um dos grandes influenciadores da minha mente torta me mandou um e-mail que eu achei interessante. É sobre o trabalho de um cara chamado Edgar Mueller. Ele faz 3D Street Art.
           Acho perspectiva uma das coisas mais interessantes desse mundo! É só mudar o ângulo do que você observa, analisa e/ou pensa para a coisa ficar completamente de ponta cabeça!


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Absurdo são os outros!

           Não sei se é só pelas bandas onde moro, mas uma coisa me impressiona: como as pessoas conseguem ser tão estúpidas??? Como uma pessoa tem a coragem de reclamar com outra sobre como o tempo seco faz com que "a bronquite ataque" ao mesmo tempo em que põe fogo nas folhas secas que varreu de frente da casa? Ou ateia fogo no lote vizinho porque o dono do imóvel não faz a manutenção? Como uma pessoa tem a capacidade de reclamar de falta d´água enquanto demora mais de 1 hora "varrendo" a calçada de frente da loja que não chega a medir 3 metros de comprimento?
          Hoje, quando abri a janela do meu quarto, dei de cara com uma infeliz que estava regando a calçada de um escritório em frente. A mangueira verde semi-desenrolada e espalhada pelo chão. Além de estar desperdiçando água, ainda atrapalha a passagem dos pedestres! Ia passando uma velhinha. Ela parou e olhava ora para o degrau, ora para a mangueira. Na certa estava analisando em qual o tombo era mais garantido.
           Fiquei pensando como seria interessante se a mangueira virasse uma cobra e derrubasse a doninha (a que regava, não a velhinha). Os vizinhos correndo para ajudar. O povo gritando "Chama o Butantan"! A velhinha fingindo bater na cobra com a bengala, mas acertando a doninha. Aposto que iriam chamar um psiquiatra também. Quem é que iria acreditar numa mangueira que virou cobra?!?! Bom, pelo menos essa aí não iria regar a calçada nunca mais!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O Ataque dos Livros Não Lidos!

           Essa coisa de blog ainda não é natural para mim. Por isso, decidi que tenho que praticar como se fosse um esporte!.....Hum....isso não é muito motivador...bem, como se fosse um instrumento de música!
Mas a questão é que, apesar de eu viver cercada por absurdos isso não quer dizer que eles aconteçam assim, de uma hora para outra. E como não podia deixar de ser, foi só eu me propor a falar de meus absurdos que eles Murphycamente desapareceram! De repente não tinha nada para falar! Não esquentei muito com isso, afinal de contas, essas coisas sempre insistem em aparecer, como erva daninha ou como os baobás em B-612 (Não, não sou candidata a miss. Só gosto do livro)!
           E foi justamente num momento em que eu contemplava a ideia de curtir um relax literário que a coisa aconteceu! Bem que a amiga Carol alertou "só compre livros depois que já tiver lido os que você já tem". Mas nãããããoooo! Tive que sucumbir à gula pelos clássicos! Resultado, foi só eu escolher "Razão e Sensibilidade" que o "O Morro dos Ventos Uivantes" começou a soprar um monte de desaforos para mim e o cachorrinho de "A Dama do Cachorrinho" mordeu a manga da minha blusa e não soltava mais!
A essas alturas eu estava rezando para que ninguém do País das Maravilhas se manifestasse.
          Consegui acalmar todos eles prometendo solenemente que todos seriam lidos. Também declarei que todas as compras literárias estão temporariamente suspensas! Assim, achei melhor deixar "Razão e Sensibilidade" acalmando os ânimos de todos e comecei a ler "Sonhos de Uma Noite de Verão"!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Início da Catarse

            Não foi uma, nem duas, foram várias as vezes que minha amicíssima Carol insistiu para que eu fizesse um blog. Segundo ela, os absurdos que eu falo deveriam ser divulgados. Só não sei se isso vai ser para o bem ou para o mal. De qualquer forma, ela também garantiu que escrever um blog seria uma experiência catártica.
            Eu sou pró catarse! Quando vem acompanhada de grandes revelações, então, nem se fala! Sem contar que é o tipo de coisa que tem uma boa pitada de drama. Tenho que admitir que também tenho uma quedinha para o drama. De "Jane Eyre" à pimenta na comida, acho que o drama colore a vida. Bem, reconheço que drama de mais descamba para a comédia como novela mexicana ou propaganda de removedor de manchas de roupa.
             Comédia com certeza é outro tempero. Já vi em algum lugar que comédia é igual a tragédia mais tempo. Talvez seja por isso que as pessoas dizem "um dia você ainda vai rir disso". No entanto, o que elas não dizem é que como "pimenta nos olhos dos outros é refresco" a chance é de que elas rirão de você primeiro! Tem problema não: "quem ri por último, ri melhor" (a não ser que esteja sozinho e seja banguela do tipo 1001)!
             De qualquer forma, resolvi seguir os conselhos da amiga Carol e divulgar meus absurdos. Quem sabe ao falar de tudo a coisa deixa de ser absurda?! Quem sabe eu não acho outros como eu?! Quem sabe eu não descubro uma legião de doidos como eu?!Vou torcer por esse dia em que quando todos estiverem errados, só vai restar prender o psiquiatra!

E tenho dito!