Ultimamente, por motivos que não vem ao caso, estou com casamento na cabeça. Não vou me casar, mas tenho tido a oportunidade de ver um pouco mais de perto como a coisa funciona! Cheguei a uma conclusão: para se realizar um casamento é preciso conhecer o mínimo de técnicas de combate!
Começa-se pela diplomacia na hora de escolher os convidados e de separar as mesas. Como acomodar os divorciados? E os parentes que não se suportam? Como colocar aquela tia escandalosa longe do microfone e da pista e o cunhado que bebe muito longe da manguaça?
Chega o grande dia! A noiva que sempre sonhou com o SEU dia teve de se contentar com o fato de que ele vai ser seu e de mais três outras noivas, já que o padre agora só trabalha no atacado!
Por causa do cronograma espremido, o pessoal tático do cerimonial está coordenado para agir às 2.000 horas em ponto! Mas o que pode o planejamento contra a imprevisibilidade dos pimpolhos... A daminha (que mais parece um suspiro de cachinhos) tentou beijar o pajem. O moleque (de cabelo engomado pela mãe e gravatinha ridiculamente borboleta) deu um soco na atrevida que caiu e quebrou os dentes de leite. A comoção no backstage é geral! "Daminha down!Repito: Daminha down!" grita a mocinha do cerimonial (aquelas de tailler e com maquiagem estranha)!
Depois de cuidar da menina na sacristia e de dar a bronca no menino assediado, começa-se a cerimônia. A noiva está tão linda que ninguém repara na daminha com a boca parecendo overdose de botox e no pajem emburrado! Tudo acaba bem e todos respiram aliviados!
Corre para a festa! Os noivos chegam e começam a tirar fotos. A Tia avó da noiva, meio ceguinha e usando batom vermelho "pin up" e perfume "Dama da Noite" vai toda serelepe dar aquele beijo e abraço na sobrinha. Os seguranças preparam o bloqueio. A velhinha dribla. A noiva dá um passo para trás, o noivo protege. A velhinha estica os braços para alcançar a sobrinha e ....STRIKE!!! Os seguranças numa recuperação incrível conseguem conter a tia! Na maior finesse e discrição a meliante é retirada do salão.
Hora de jogar o buquê é outro momento esportivo. A noiva vira de costas. Conta até 3 e joga o buquê. Num momento glorioso a prima que está noiva há 15 anos usa a daminha como tamburete, pula o bolo de concorrentes, pega o buquê e ....TOUCHDOWN!!!! Enquanto ela comemora no maior estilo Michael Jackson, o noivo dela rouba uma garrafa de wisk e foge de fininho...
A diplomacia a essas alturas já desceu ralo abaixo junto com a finesse! Todo mundo dança alegremente. E as gravatas e pashiminas que antes eram símbolo de elegância viram acessórios de coreografias constrangedoras!!!
Stella,
ResponderExcluiramei!Você sabe que eu destesto casamentos, ainda mais porque hoje vivaram mais um espetáculoo do que realmente duas vidas se unindo. Isso fica em segundo plano, porque o primeiro é sempre pra festa com mais detalhes. Quanto mais coisinhas impressionantes tiver, melhor. E como tem gente que gosta, né?
Bom, já estou divagando.
Bjo!
Bom, isso vai de casal para casal. Acho possível ter um casamento com festa e etc e ser um ritual verdadeiro ao mesmo tempo, mas depende dos noivos.
ResponderExcluirMas independente disso, não tem jeito: é só juntar gente (de preferência da família) para a coisa degringolar. Aí sobram só histórias para rir depois...
té!
ahuahuahuhauhuah quase morro de rir com esse post...
ResponderExcluirEu casei só no civil p tentar evitar os constrangimentos,que com meu equilíbrio perfeito, incluiriam a noiva estabacada no caminho do altar... e realmente é só juntar família p coisa degringolar... Mensão honrosa para meu pai q tá sempre disposto a tentar dar um cacete nas crianças mais animadinhas,ahuahuhauhauhuhauh
Poizé Amiga Tê!
ResponderExcluirEu acho o seguinte: de que adianta o trágico se a gente não pode transformar ele em comédia?!
Lógico que não consigo fazer isso sempre. Mas eu me esforço!
Bjos!
A irmã de um conhecido meu (EUA), anunciou o casamento e fez com que todos que estivessem dispostos a ir eram bem vindos. Casou-se em algum paraizinho do Caribe. Todo mundo de social informal, pés nas areias e flores frescas nos cabelos... A gente aprende a agradar os outros antes da gente e cobra ser agradado em vez de apreciar! Tá na nossa educação, fazer o que?
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